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2ª AAP - Avaliação da Aprendizagem em Processo

  • EE Azarias Leite
  • 8 de jun. de 2021
  • 3 min de leitura

De: 21/ 06 À 02/ 07

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Diagnosticar o nível de aprendizado dos estudantes matriculados na rede estadual de ensino é o objetivo da Avaliação de Aprendizagem em Processo. O caderno de perguntas e respostas é formado por uma redação, questões dissertativas e de múltipla escolha de língua portuguesa e matemática, tendo como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São Paulo.

Os índices extraídos são utilizados pela Educação para produzir orientações aos educadores, desenvolver programas e projetos que atuem nas dificuldades dos alunos. Nas escolas, os educadores recebem o manual “Comentários e Recomendações Pedagógicas”, desenvolvido por especialistas da Pasta, que contém sugestões de trabalho para cada etapa da escolaridade.


Avaliar é um dos grandes imperativos para alcançar uma educação de qualidade, praticamente um consenso entre os educadores no Brasil aproximadamente desde 1990, quando foi lançado o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), atualmente composto pela Prova Brasil, Avaliação Nacional da Educação Básica (ANEB) e Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA).

Na rede pública paulista, os alunos são avaliados por meio do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, o chamado Saresp. As turmas do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio fazem provas de língua portuguesa e matemática. Em 2016, 1,2 milhão de alunos responderam às questões do Saresp. A cada nova edição, que é anual, a secretaria de educação divulga as matrizes de referência para que os educadores possam conhecer o que será cobrado na prova (http://saresp.fde.sp.gov.br/2017/).

Com base nos resultados do Saresp e em informações sobre o fluxo escolar (em outras palavras, a frequência dos alunos às aulas), é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo, o Idesp. Cada escola tem uma meta a perseguir no Idesp. Para traçá-la, é levada em conta a situação da própria escola no ano anterior e os desafios passam por constante revisão, fazendo com que o desempenho melhore cada vez mais e sempre. O índice paulista de cada escola é um dado público e está disponível em http://idesp.edunet.sp.gov.br/.

O Idesp também é o fator principal para calcular o bônus dos educadores, uma prova de que a meritocracia na rede paulista é baseada em resultados e metas quantitativas (para determinar o bônus, além do Idesp são levados em conta a frequência do profissional no trabalho e a situação socioeconômica da escola). Para entender a influência do índice no bônus, é preciso entender um pouco do cálculo realizado: o valor a receber equivale ao cumprimento da meta da unidade em que o profissional trabalha. Considerando o índice alcançado no ano anterior, a unidade escolar que atingir 100% da meta recebe 100% do bônus, a que alcançar 50%, recebe 50% do bônus, etc. O mesmo parâmetro vale para as escolas que superarem suas metas, até o limite de 120%.

Com base no Idesp e em outras informações obtidas por meio das respostas dos alunos no Saresp, é possível repensar os rumos do ensino em todo o Estado, inovar com políticas públicas que possam contribuir para melhorar o desempenho dos alunos e monitorar seu percurso. Por isso eles são ferramentas tão valiosas e confiáveis. Outro sistema paulista é a Avaliação de Aprendizagem em Processo, conhecida como AAP, aplicada duas vezes por ano para estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental e de todas as séries do Ensino Médio. Em média, participam mais de 3 milhões de alunos. A prova é composta por uma redação, questões dissertativas e de múltipla escolha que abrangem conteúdos de língua portuguesa e matemática. Com a AAP é possível orientar os professores a trabalhar com alunos que apresentam alguma dificuldade.

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