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Dignidade Íntima e o reforço no combate às desigualdades

  • EE Azarias Leite
  • 21 de set. de 2021
  • 1 min de leitura


A Escola Azarias, por meio das coordenadoras: Estela Mara de Souza e Viviane Braz, tem realizado ações voltadas a redução das desigualdades higiênicas com o Programa Dignidade Íntima.

Essa ação contou com distribuição de absorventes, além de orientação para prevenção de doenças, ações de empoderamento feminino, e abertura para diálogos e discussões sobre violência doméstica.



A complexidade da pobreza menstrual está alicerçada em pilares muito mais herméticos do que se imagina, exigindo dos gestores a múltipla habilidade para trabalhar o tema de forma transversal.

Além da falta de acesso a absorventes adequados, papel higiênico, sabonetes e outros itens de higiene, questões estruturais como banheiros seguros, saneamento básico e coleta de lixo afetam de maneira arrebatadora o desenvolvimento humano das meninas e mulheres que menstruam, mas que sofrem com a ausência desses itens básicos.



Do ponto de vista emocional, a pobreza menstrual pode causar desconforto, insegurança e estresse, contribuindo, assim, para o aumento da discriminação sofrida por meninas e mulheres, podendo colocar em xeque a igualdade de oportunidades a que têm direito. Sem falar na ausência da escola durante o período menstrual, jogando luz sobre os efeitos ainda mais negativos da pobreza menstrual em jovens que frequentam o ambiente escolar.



O programa Dignidade Íntima reforça o compromisso com as pautas relacionadas às mulheres, tanto do ponto de vista da educação quanto do aspecto social e de saúde pública. É preciso coragem e ousadia para que um assunto, ao mesmo tempo delicado e importante, deixe de ser tabu e passe à condição de política pública voltada à dignidade de meninas e mulheres.


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